A Terapia de Reposição de GH tem sido feita em crianças com
deficiência de GH por mais de 30 anos, mas só tornou-se uma indicação liberada
para adultos com deficiência de GH nos Estados Unidos, uma série de países
europeus e da Nova Zelândia, a partir de 1996. Assim, em contraste com a literatura
pediátrica de longa data e interesse no diagnóstico laboratorial de deficiência
de GH (DGH), as preocupações dos endocrinologistas para o tratamento de adultos
apenas recentemente foram abordadas. O tipo de fisiopatologia subjacente difere de início na infância
em comparação com DGH no adulto. Na infância, a causa mais comum é a DGH
idiopática, um termo geral, que inclui algumas crianças com fisiopatologia
distinta que pode ser demonstrada radiologicamente, e outros em que a alteração
patológica é desconhecida e a explicação para a DGH mal entendida. Em
contraste, o DGH adulto é mais frequentemente devido a um adenoma da hipófise e/ou
tratamento com cirurgia ou radioterapia; DGH idiopática isolada adquirida na
vida adulta nunca foi avaliada. Na
infância o diagnóstico diferencial é dominado por causas alternativas de fraco
crescimento, enquanto que as dificuldades no diagnóstico na idade adulta de DGH
existem nos obesos e em idosos. O
objetivo desta revisão é avaliar a utilidade de uma variedade de abordagens
clínicas e bioquímicas para o diagnóstico de DGH em crianças e adultos. Em estudos que contêm as medições de
GH em miliunidades/litro, a conversão em nanogramas/ml assumiu uma equivalência
de 2 U/mg, a menos que indicado de outra forma. DGH em crianças: a secreção de GH é um continuum
entre a normalidade e a anormalidade e, portanto, com raras exceções, o
diagnóstico de deficiência de GH deve ser feito em bases arbitrárias.
Quanto mais grave o DGH, menos
arbitrário será o diagnóstico, ao passo que os "graus menores de DGH"
(insuficiência GH) fundem-se à normalidade. Até
1985, a terapia de substituição consistiu de pituitária-extrato de GH obtido de
cadáveres humanos, a disponibilidade era limitada e, assim, a estratégia de
diagnóstico foi inicialmente dirigido à detecção de DGH grave.Posteriormente, com
GH recombinante derivado de DNA tornou-se disponível, de forma ilimitada. Infelizmente,
em comparação com outras terapias endócrinas, a substituição de GH é cara. Assim, no momento em certos
países, as crianças com todas as formas de insuficiência de GH de grave para
leve são consideradas para a substituição de GH, enquanto que em outros países,
por causa de restrições econômicas, apenas aqueles com DGH grave têm a chance
de receber a reposição do GH. Estas
observações explicam algumas variações de critérios de diagnóstico utilizados
para o diagnóstico da DGH em diferentes partes do mundo.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. CaioEndocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. A Terapia de Reposição de GH tem sido feita em crianças com deficiência de GH por mais de 30 anos, mas só tornou-se uma indicação liberada para adultos com deficiência de GH nos Estados Unidos, uma série de países europeus e da Nova Zelândia, a partir de 1996...
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2. Na infância o diagnóstico diferencial é dominado por causas alternativas de fraco crescimento, enquanto que as dificuldades no diagnóstico na idade adulta de DGH existem nos obesos e em idosos...
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3. Assim, no momento em certos países, as crianças com todas as formas de insuficiência de GH de grave para leve são consideradas para a substituição de GH...
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. J. Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Stephen Michael Shalet, Andrew Toogood, Asad Rahim e Bernadette MD Brennan - Christie Hospital National Health Service Trust, Withington, Manchester M20 4BX, Reino Unido.
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